quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Filme: Marley e eu



Ontem assisti ao filme "Marley e eu". Sabendo que o diretor era o mesmo de O diabo veste Prada, fui ao cinema esperando um filme leve e engraçado.
Baseado no best seller de John Grogan (que pra variar, ainda não terminei de ler), o filme procura ser fidedigno à história dos jornalistas recém-casados que vêem a vida alterada com a chegada daquele cachorro hiperativo, se é que há definição para ele.
Gostei de assistir. O que me chamou atenção foi a trillha sonora. Muito bom ouvir R.E.M cantando Shiny happy people. Também foi interessante ouvir uma versão de Lithium do Nirvana. Apesar de não gostar da banda, vou procurar quem regravou tal música.
Ah, que grata surpresa ver na tela Alan Arkin. Ele é ÓTIMO. Foi impossível não recordar Pequena Miss Sunshine. Eu não posso com pessoas fazendo humor e mantendo aquela cara seria dele. Hilário. E quando apareceu a adestradora de cães? Custei acreditar que era Kathleen Turner. Gente, a mulher era lindíssima. Quantos filmes dela eu já vi na Sessão da tarde, quando criança. É.... o tempo passa pra todo mundo.
E Marley. Que adorável "pior cão do mundo". Eu via Eros o tempo todo na tela. Impossível não se emocionar quando se tem um animal. Foi triste a cena da morte. Tenho muito medo de perder meu cachorro. Para falar a verdade, não cogito essa hipótese, nem em relação a ele e nem quanto aos meus entes queridos. Isso é pensamento pra sublimar e deixar que o tempo se encarregue do momento em que ele virá a tona. Perder pessoas "vivas",, ihhh a gente sofre, chora, mas passa porque quem tem pulsão de vida é assim: bola pra frente. Agora, o contrário...
Eros apareceu na minha vida num momento complicado. Foi minha companhia, meu melhor amigo. Meu travesseiro. Não sei como definir a relação entre mim e ele, mas posso dizer que é uma coisa incondicional, forte. É algo que a gente experimenta só com poucas pessoas ao longo da vida. As relações entre os homens são marcadas por subjetividades. Com os cães, é diferente.
A cena da morte me lembrou o dia em que acordei de madrugada e vi o Eros muito mal no meu quarto. Liguei para o veterinário por volta das 6 horas da manhã sem pudor algum. Fiquei aguardando com ele no colo. Passavam-se tantas coisas na minha cabeça. Dentre as mais fortes, estava o devaneio de como seria perdê-lo ali naquele dia. Fui um dia complicado. Eu estava doente, gripadíssima, mas nem me lembrei disso.
Só que o bichinho melhorou. É o "inferno" da vida da minha mãe e ao mesmo tempo o que faz a alegria da casa. Ele me acorda todos os dias às 7 da manhã, me acompanha pela casa, me olha enquanto me arrumo.....
Enfim, assim é a vida com você!!! O filme não trouxe supercachorros como Lassie, mas sim um animal que pode estar na casa de qualquer um: um amigo incondicional.

"A razão de eu amar tanto o meu cachorro é porque quando chego em casa ele é o único no mundo que me trata como seu fosse 'Os Beatles' ". Bill Maher

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008








O ano está acabando e eu to com aquela sensação de ter sido uma boa menina.............







Essa música é pra alguém que me fez pensar assim esses dias: " UAL!!! ainda existem homens com H maiúsculo"


Uma canção é pra acender o sol
No coração da pessoa
Pra fazer brilhar como um farol
O som depois que ressoa
Uma canção é pra trazer calor
Deixar a vida mais quente
Pra puxar o fio da paixão
No labirinto da gente
Pra consertar, pra defender a cidadela
Pra celebrar, pra reunir o bairro e favela
Uma canção me veio sem querer
Naquela hora difícil

Joguei-a logo nesse iê iê iê
Por profissão ou por vício
Pra clarear a escuridão que o mundo encerra
Pra balançar, pra reunir o céu e a terra

Uma canção é pra fazer o sol
Nascer de novo
Pra cantar o que nos encantou
Na companhia do povo
Skank
http://www.youtube.com/watch?v=PlVAMVo63aU

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Che questo Natale porti a tutti pace e amore in ogni più piccola e grande parte del mondo e nella tua casa. Questo è un augurio che viene dal mio cuore e che ti invio con grande amicizia. Buon Natale amico mio.


" in questo girotondo d'anime
chi si volta è perso e resta qua
lo so per certo amico
mi son voltata anch'io
e per raggiungerti ho dovuto correre
ma più mi guardo in giro e vedo che,
c'è un mondo che va avanti anche se
se tu non ci sei più
se tu non ci sei più

e dimmi perché
in questo girotondo d' anime non c'è
un posto per scrollarsi via di dosso
quello che ci è stato detto
e quello che ormai si sa
e allora sai che c'è

c'è che c'è, c'è che prendo un treno
che va a paradiso città
e vi saluto a tutti e salto su
prendo il treno e non ci penso più

un viaggio ha senso solo
senza ritorno se non in volo
senza fermate nè confini
solo orizzonti neanche troppo lontani
io mi prenderò il mio posto
e tu seduto lì al mio fianco
mi dirai destinazione paradiso


c'è che c'è, c'è che prendo un treno
che va a paradiso città
io mi prenderò il mio posto
e tu seduto lì al mio fianco
mi dirai destinazione paradiso
paradiso citta"

Gianluca Grignani


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O resultado de ontem...................


Só quem conferiu o gabarito e que tá na mesma situação que eu vai entender isso.
Não sei porque, mas o CESPE me lembra esse quadro de GOYA....... (adivinhem quem representa o CESPE ali.. Exagero meu??? talvez... rs)

Capitu


Lendo o Blog de Michel Melamed, o ator que interprete Dom Casmurro (Bentinho) na microssérie da Rede Globo, achei interessante o número de fãs. São mulheres excitadíssimas, que se dizem apaixonadas por ele. Repetem suas frases, imploram por um beijo virtual. Interessante o fascínio que a Rede Globo exerce sobre o telespectador.
Sem querer desmereçer o trabalho do rapaz que, diga-se de passagem, foi excepcional, há um tom de exagero e de modisto nas "novas fãs". Digo novas porque Michel está há anos mostrando seu trabalho. O cara é poeta, é ator, é multimídia. Enfim, é uma pessoa que respira arte. Suas peças são famosas, seu trabalho é premiado. Seu programa Recorte é inovador. Agora, só porque apareceu na''Vênus Platinada'' a histeria pegou de jeito a mulherada. Isso me deixa pê da vida. Pergunta se alguém, ali naquele blog, tem curiosidade de olhar outras sessões do site tais como "Orgia".Sim, porque aquilo não é um blog apenas. Que nada, ficam em devaneios: será que ele lê? será que ele se encanta com os poemas que eu escrevo lá.........
Ah, não tenho paciencia para essas coisas de mulherzinhas.
Até cogitei uma hipótese. Será que as moças que ali postam na verdade não se apaixonaram por Bentinho? Sim, porque isso explicaria o fascínio. Digo uma paixão inconsciente, claro. Vou mais longe. Podemos até pensar que se fizermos uma enquete, uma pequena sondagem, muitas dirão que Capitu traiu Bentinho sim. Coitadinho, abandonado por uma mulher má. E ai, Bentinho vira Michel e Michel passa a ser o objeto de desejo de cuidado dessas "novas fãs".
Freud explica.

Para quem leu Dom Casmurro e assistiu a microssérie da Globo, vale a pena ouvir o PODCAST de Diogo Mainardi na Veja Online dessa semana. Mesmo quem não gosta dos comentários ásperos do rapaz, é válido pois ele fala do romance do Machado.

http://veja.abril.com.br/index.shtml

domingo, 21 de dezembro de 2008


Preciso terminar de ler Ensaio sobre a cegueira.
Estou presa a este livro e não consigo acabar o último capítulo. Ainda não entendo bem o porquê. Só sei que isso significa estar presa a um mal- estar, pois foi isso que a leitura me despertou. Vou terminar.. quero assistir ao filme de Meirelles. Preciso me dar esses privilégios de vez em quando. A vida tá passando e não to a fim de ficar igual à Carolina de Chico Buarque.

Muito sono e cansaço, mas valeu a pena.
Só que ninguém mereçe entrar, POR ENGANO, na Linha Vermelha, POR DUAS VEZES. Quase tive um troço naquele carro. Só que sou discretíssima (pelo menos eu acho, ao contrário do que os outros pensam). Ninguém percebeu meu nervosismo. Eu só pensava assim: tá vendo, nisso que deu passear em Copacabana, em Ipanema. Agora estamos nesse fim de mundo. Ah, eu pensava também assim: burro... burro. Coitado. Falta de respeito, mas é verdade. Quando chegamos parecia final de gincana. Coitada da Jacque. Quase foi arremessada do carro em direção à Rodoviária.
E que calor era aquele? Só as novelas da Globo explicam minha paixão por esta cidade. Volto para o próximo até ficar de vez.
Enfim. Mais uma etapa cumprida. Agora, rumo a Goiás.

PS: doida pra que acabe esse Vestibular logo. Me dá nervoso ver a cidade tão cheia. To numa fase "meio autista".

Amigas,
"Big girls don´t cry"

sábado, 20 de dezembro de 2008

Mais uma vez


DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora! Não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos se não fora a mágica presença das estrelas!
Mario Quintana


Acabei de ver o blog de um cara que me fez ter vontade de postar novamente. Não sei se terei disposição como da outra vez para continuar, mas, pelo menos nesse momento, servirá como catarse.
Amanhã irei para mais um round. Estou cansada e contraditoriamente já disposta para começar tudo de novo na segunda-feira. Mas que caminho sem volta pelo qual me meti......
O mais engraçado é a esperança. Que coisinha mais pegajosa. Não me largou nesses últimos 12 meses. Hoje ouvi alguém dizer: "a esperança é a última que morre". É verdade. Nesses anos de vida sempre concordei com os ditados populares....
Rio de Janeiro: lá vou eu mais uma vez. E digo mais: vou pra insistir. E se não der??????????? Ah, eu volto.
Espero que o tempo esteja bom. Espero que não me perca por Bonsucesso e que o carro de meu pai não resolva ter crise existencial como das outras vezes. Espero que tudo dê certo, só que mais um pouco desta vez.